Avanços tecnológicos sempre rendem excelentes previsões, especialmente, nesse contexto de virada de década. Diversos artigos publicados em 2010 davam conta que, por exemplo, já teríamos à disposição óculos de realidade virtual onde tudo poderia ser visualizado através de suas lentes por um simples comando. Não podemos esquecer, também, dos carros voadores, aposta sempre alta para a próxima década, independente de qual ela seja.
Estamos em 2020 e essas inovações ainda não estão à disposição da grande população, mas, novamente, elas voltam à lista de projeções dos avanços tecnológicos que serão uma realidade até 2030. O fato é que ciências como a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial conquistaram muitos avanços nos últimos anos, o que expande um leque de possibilidades para o futuro.
Neste artigo, separamos algumas das inovações mais interessantes esperadas por especialistas em tecnologia consultados por diversas publicações importantes ao redor do mundo.
Avanços tecnológicos: as inovações mais esperadas para 2030
Carros voadores: E lá vamos nós novamente… Para o The Wall Street Journal, Mike Hirschberg, diretor executivo da Vertical Flight Society, revelou que aposta que o eVTOL será uma realidade comum até o fim da década. É uma espécie de helicóptero, mas com motorização elétrica, que permite decolar e aterrissar verticalmente. Parece que agora vai: diversos fabricantes já se preparam para entregar os primeiros modelos dos “carros voadores” a partir de 2025. Segundo um estudo da Porsche Consulting, a expectativa é que, 10 anos depois, mais de 20 mil eVOLTs estejam circulando pelos céus ao redor mundo.
Diagnósticos médicos em tempo real: Se sua expectativa para o futuro é ser diagnosticado por aplicativos, saiba que a projeção é um pouco diferente. Em 2030, você receberá um diagnóstico completo em tempo real apenas ao engolir um comprimido. É o que espera Lucas Werthein, fundador da Cactus, no artigo publicado pelo The Wall Street Journal. Ele acredita que, com o uso da nanotecnologia embutida em uma pílula, as condições corporais de qualquer pessoa podem ser analisadas de forma rápida e gerando dados precisos.
Impressoras 3D: Elas já são uma realidade na produção de diversos segmentos da economia, mas a expectativa é que, até a próxima década, as impressoras 3D realizem mudanças substanciais na vida das pessoas. Em 2030, o processo dos transplantes serão facilitados por essas máquinas, que conseguem imprimir órgãos e ossos de seres vivos. As pesquisas sobre a prática já estão bem avançadas, mas as produções ainda acontecem em pequena escala. A projeção é que, até 2024, essa realidade já seja acessível. Ian Pearson, futurologista britânico, em artigo para o Tech Insider, também acredita na possibilidade de essas mesmas impressoras serem capazes de construir casas inteiras. Segundo o portal Canaltech, a empresa chinesa Winsun afirmou ter construído 10 casas usando tecnologia 3D em apenas um dia gastando apenas US$5,000 em cada.
Roupas inteligentes: Não é só a nossa casa que deve ganhar cada vez mais conforto graças à Inteligência Artificial. Nossas vestimentas também serão otimizadas por conta dessa tecnologia. As roupas inteligentes devem surgir com o intuito de gerar mais comodidade para os usuários, especialmente, quando se trata do clima. Elas serão capazes de aumentar e diminuir a temperatura de acordo com o ambiente externo, além de gerar as mais diversas informações sobre o seu corpo e disponibilizá-las via celular. O objeto deve otimizar, principalmente, a experiência dos atletas que poderão receber em tempo real dados sobre a performance. Para o Tech Insider, Ian Pearson aposta em roupas que darão habilidades às pessoas, como, por exemplo, calças que aumentarão nossa capacidade de correr. A expectativa é que, nos próximos dois anos, as roupas inteligentes estejam nos corpos de 10% da população mundial.
Visão: Mais uma vez, os óculos de realidade virtual são uma projeção para a próxima década, mas agora, acompanhados da possibilidade de implantes ópticos. Algo bem parecido com o que costumamos ver em filmes de ficção científica: sem um dispositivo físico, o usuário seria capaz de comandar diversas ações através do próprio olhar, como a leitura completa de um livro. Quem aposta nessa inovação, em artigo do The Wall Street Journal, é Ramesh Raskar, fundador do Camera Culture Group do MIT. Não é uma projeção isolada: existem estudos que acreditam que, até 2030, 10% dos óculos de leitura terão acesso à internet.
Você acredita “nos futuros” acima previstos?
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